quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Nota Introdutória.


Nesta aventura de Estudante Universitária e, desde logo no sistema de Ensino á Distância Online pioneiro na Licenciatura em Educação desde 2007, precisamente quando comecei, tem sido um desafio muito envolvente e uma experiência muito enriquecedora.
Ás vezes varia entre uma corrida alucinante e a queda livre de um precipício; deixa-me sem fôlego mas logo recupero pelo interesse constante das matérias e, o "Desafio" permanente ás minhas capacidades e Persistência, motivadas pelo facto de ser uma das primeiras pessoas que iniciou o Ensino E-Learning da Universidade Aberta, em Portugal.
E se aqui continuo, devo-o a pessoas muito importantes para mim com a Família em primeiro plano e os Amigos logo na rectaguarda. Entre estes, estão aqueles que pertencendo ás duas esferas, são aqueles a quem se recorre em horas de desespero e em que parece que vamos desitir de tudo; então "abusamos" da sua disponibilidade, ao que eles respondem com compreensão, apoio sincero e muita força para nos transmitir. Tenho como exemplos primorosos: António Almeida, Telma Almeida, Pedro Almeida, Elisabete Silva, Carina Ladeira, Vera Monteiro, Carlos Teixeira e Noémia Amado. OBRIGADA!


Isto serve para dizer, ilustrando, que este é o primeiro núcleo a considerar como elemento componente do construto da motivação pessoal em qualquer tipo de ensino, e em particular do Ensino á Distância Online.


INTERACÇÃO NO ENSINO ONLINE

Para melhor se compreender como é que os estudantes constroem o conhecimento em ambientes educativos á distância, Moore sugere três tipos de interacções que em conjunto constituem os locais onde a distância transacional e a autonomia dos alunos poderia ser estudada. São estas: interacções aluno-conteúdo; aluno- instrutor; aluno-aluno. Contudo Hillman e um grupo de trabalho acrescentaram um quarto tipo de interacção: aluno-interface.
Posteriormente em 1998, Gunawardena desenvolve um modelo e esquema de codificação para a interacção online que define cinco fases que compôem a construção do conhecimento:
1. Partilha/comparação de informação.
2. Descoberta e exploração da dissonância entre ideias, conceitos ou afirmações.
3. Negociação de significado/co-construção de conhecimento.
4. Teste e modificação de sínteses propostas ou co-construção.
5. Afirmações de acordo/aplicações de significados recentemente construídos.
Mas num estudo de debate global online, constataram que os participantes quase sempre ficavam pelo primeiro estágio de partilha e comparação. Salmon resolve desenvolver um modelo em cinco níveis para compreender qual o processo pelo qual os estudantes participam nas aulas online. Harasim sugeriu o enquadramento para analisar o discurso online. Num estudo feito a 3800 estudantes matriculados em 264 cursos online na rede de aprendizagem online da Universidade do Estado de Nova York, Swam em 2001, analisou os documentos do curso e pediu aos estudantes para preencherem questionários que avaliavam a sua percepção dos cursos em várias dimensões, incluindo, aprendizagem,interacção com o instrutor, interacção com os colegas e o seu nível de actividade pessoal. Swam encontrou correlações significativas entre várias das variáveis. Quanto mais interacção os estudantes pensavam que tinham com o instrutor, mais estavam satisfeitos com o seu curso, e mais pensavam que tinham aprendido. Quanto mais interacção com outros estudantes mais se acreditava ter aprendido, maior era a satisfação com o curso. Correlações também entre a consistência estrutural do curso e resultados dos estudantes.
Num estudo em 2001 na China, Chen explorou a distância transacional e os sites de interacção para determinar os factores que definem o construto, na educação á distância de adultos. Chen verificou quatro tipos de interacção sugeridos por Moore e Hillman como factores constituintes diferentes na medição da distância transacional:
1. Aluno-aluno
2. Aluno-conteúdo
3. Aluno-interface
4. Aluno-instrutor
Gibson, dirigiu um estudo - 1996- sobre o auto-conceito académico de alunos á distância, examinando a sua relação com a competencia percebida, compromisso, barreiras e potencializadores do processo educacional e a gama de recursos usados para prosseguir os seus estudos. Concluiu que estes estudantes variam muito no auto-conceito académico,mas o seu sucesso depende de ter ou desenvolver um auto conceito positivo. Sugere, então Gibson que os instrutores podem apoiar um auto-conceito académico fornecendo uma estrutura e expectativas claras nos cursos online.
Todos nós sabemos que em cursos online os estudantes valorizam a discussão e a estrutura, que estas criam presença social pela natureza dos debates, que eles valorizam o estarem socialmente presentes na sala de aula online e que a participação do professor nos debates é muito importante para os estudantes.Aprendem mais quando estas condições e oportunidades estão presentes nos ambientes online.







2 comentários:

Unknown disse...

Minha linda!! PARABÉNS pelo teu blog e MUITO OBRIGADA por teres te lembrado de mim...

Sabes que podes sempre contar comigo. Apesar de andarmos as duas sempre a correr, sempre que precisares...é só ligar e ficamos horas ao telefone a conversar.

Beijos grandes, muitas saudades e felicidades.

O blog está FANTÁSTICO!!

Noémia Amado disse...

Querida Isabelo teu blog está o máximo,tens uma capacidade fantástica de organizares as tuas ideias. É um orgulho e um previlegio ser tua amiga, uma conversa contigo resulta sempre em saldo positivo pó meu lado eheheh!stressada,interessada,curiosa, sempre á procura de mais e melhor,assim és tu ; FANTÁSTICA!parabens.
beijos de coração (tenho saudades tuas)felicidades